Verdades concretas derramaram-se de sua boca, escoaram até os meus ouvidos e atingiram-me num tom arrogante e ingênuo, próprio daqueles que conhecem a tudo. Minhas estruturas montadas sobre areias abalaram-se e vi em frações de segundos um mundo de significância ser atraído para o chão. FATOS! Fatos me sugaram para um universo surreal onde virtual e real fundiram-se. O que é real ou virtual? Onde está a tênue linha que separa o natural e o sobrenatural?
Senti dores e tristezas não alheias, acreditei na ciência concreta, orei. Pedi a todos, seja lá quem sejam, ou o que sejam que façam o bem a quem o merece, mas fui cercado pelo silêncio sempre destinado àqueles que oram. Acreditei... Aprendi novamente o que sabia, desliguei as luzes do pensamento e fui lentamente deixando de existir.