quinta-feira, 29 de abril de 2010

O ato Universal

Todos os dias alguém morre.
E nesse trânsito infernal, de mão única;
Em direção ao escuro, ao obscuro;
Ao inominável, ao desconhecido;
Ao enternal, seja gozo ou dor;
São esquecidas as coisas, e as pessoas;
E algumas nem se pode esquecer;
Porque jamais foram memória.

A cada dia morre um pouco de nós.
No trabalho desprazeroso;
Na falta de compaixão;
No negar a si mesmo;
Com o tempo que carrega, segundo a segundo;
A nossa dádiva incompreendida.
Nos devaneios do pensamento;
Somos levado pouco a pouco;
Em direção ao que ainda não conhecemos.

sábado, 10 de abril de 2010

Mundo de Coisas e Possibilidades


Em meio a neblinas de pesamentos, sentado e obsevando a mim mesmo, não consigo ver uma imagem concreta. O que vejo são desejos, dúvidas, sonhos, frustrações, esperança, tristeza, alegrias... Uma infinidade de sensações que tentam se definir e se limitar. Vejo um eu que não foi, mas poderia ter sido, e que é mas que poderia ter não sido ( e ainda bem por isso). Tento esquadrilhar o mundo com minhas sensações, e que sensações são essas? Será que as uso de forma correta? Será que elas me permintem conhecer o mundo real? Eu não sei e essa é a dúvida. E os planos que não deram certo? E o mundo completamente fora de controle, ou sendo controlado por não sei o quê? Essa é a minha frustração... E os desejos? Desejos? Quem disse que foi te dada essa dádiva? Ninguém me disse, eu só achei... Achei errado? Talvez não, talvez tenham achado errado. Enfim, tudo se confunde, neste momento, neste inferno de pensamentos, de tudo que aconteceu, que irá acontecer ou que poderia ter acontecido.

Eu não poderia deixar passar em branco um dia como esse, dedico esse texto a todos os projetos abortados por essa vida que não é justa e que é cruel com muitos! Caridosa, talvez com algumas pessoas, ou diria que ela gosta é de iludir alguns? Não sei! Enfim, a vocês que poderiam ser alguém, mas se tornaram ninguém.

Pêsames!