sexta-feira, 7 de março de 2014





Tu que dominas e consome o tempo dos homens,
Me rendes diariamente ao tragar da luz
e me transporta entre mundos, mundos particulares.
Arranca-me da realidade fatal e
translada-me para um mundo de possibilidades,
Onde as leis e teorias do mundo físico são somente mais ideias
como qualquer outra ideia.
Porque tudo é ideia! 
Subjugas minha fina e disruptiva consciência
E faz emergir, como os corpos desovados, a minha inconsciência decomposta
Mostrando-me de que fatidicamente sou feito.

Tu, que me apaga as marcas no peito chagásico
E como uma brisa fresca ao meio dia, carregas o indesejável

... venha sobre mim.