domingo, 15 de maio de 2011



Senti em eternos passados momentos, alívios! Meu mundo de idéias foi então violentado como de costume. Ouvi com meus olhos coisas que não desejei, senti sabores à flor da pele, meus sentidos enganaram-me. 

As feras, que de costume já o são, trasformaram-se em monstros, recolhi-me então a indignação do meu universo ideal. Procurei justificativas para a confusão causada a minha percepção, mas encontrei somente indignação. Senti então a completa ausência deles, senti o latejar sanguíneo em suas veias, o bafo quente de suas respirações, senti a completa ausência de suas almas. Eles não existiam, não como eu, no meu universo ideal de idéias. Encontrei então as justificativas, legitimações, entendi a motivação deles: não ter motivação alguma!!

Saltei do conforto da minha cama, encontrei velhos amores, fui muito surpreendido, filosofei. Analisei matemáticas alheias e encontrei a velha razão nos números, mas fui engando pelos fatos! Desejei então não existir, como eles, para não sentir, como eles não sentem.