segunda-feira, 1 de abril de 2013





Obriguei-me a ser feliz! Sim, expandi as minhas folhas verdes ao sol e senti a tal energia de que tanto falam os amantes, senti. Percebi os diferentes espectros da luz agitando meu verde/vermelho/laranja/amarelo em pleno meio dia de palavras carregadas de falta de sentido. 

Fui agitado por ondas do tal amor, ou paixão, ou sei lá o quê. Abalaram a serena poça da minha existência. Vi sadismo nas mãos daqueles que atiram pedras nos calmos espelhos d’água a fim de perturbar o equilíbrio daqueles que são equilibrados demais, muito e demais!! Pois bem, perdi o meu equilíbrio e com ele a noção de tempo. 

Fui possuído pelos incontroláveis sentimentos de flor e percebi o quanto eles são incontroláveis. Desejei os tais botões de liga e desliga da atual e evoluída modernidade tecnicista computadorizada ultra-rápida. Descobri que tais botões não funcionam direito em máquinas, quanto mais em gente. Em gente de verdade... Busquei então senso e sentido. Vi que todos nós, sem vírgulas, somos, todos, feitos, puramente, de idéias              (gap)                     e de sentimentos incontroláveis.

Agora estou aqui no chão, quase vencido...          (gap)               ... puro sadismo das mentes programadas para o amor...

(gap)

Gap!