quinta-feira, 11 de julho de 2013

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Pensamentos programados em matrizes matemáticas
Acertam-me os olhos, rasgam-me as retinas e dilaceram minha garganta.
Eu penso, porque tanta frieza nos passos dos amantes de hoje em dia?
É essa a percepção da minha inexperiência, ou os calos daqueles que amaram demais?
Desejo sempre os botões automáticos dos meus controles remotos,
Mas foram eles educados na incompetência de ensinamentos da geração ultra e passada...

Meu vermelho amarelou, e as batidas pulsantes que traziam seu nome são agora somente batidas. E o vermelho desejou ser verde, como as folhas que moram dentro de mim...

sexta-feira, 5 de julho de 2013

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Debaixo te vi caindo em minha direção;
Vencendo as desgastantes camadas de ar;
Senti a urgência em sua aceleração;
E a tua pressa em fazer parte de mim.
Voei ao teu encontro,
Rompi as grossas e cinzas camadas de nuvens de tua alma,
Agarrei-te em minhas mãos, te levei mais alto,
E mostrei-te a mais bela visão de minha vida:

A perturbadora paz acima de toda aquela tempestade.

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Transfiguro-me sempre,
Como tudo o que existe
Em seus diferentes estados de ser.
Passo, transpasso, nomadeio em idéias;
E como na natureza intrínseca das folhas
Amarelo-me, cedo, caio, dilacero em dimensões...
E nasço outra vez VERDE!