Fui transladado do céu ao inferno em frações de pensamentos desacelerados. Vi, em preciosos olhos d'água a infalível medusa do amor. Seus sedutores cabelos urticantes deslizavam e desfaziam em seu caminho as mais angulares vértices em duras pedras polidas e arredondadas. Bagunçava toda minha cabeça e corpo e causava injúrias ao meu delicado estômago. Ensinava ao maior dos amantes que o amor, ah o amor é a arte dos que dominam a malícia e dos que jogam sem disposição a perdidas...
...Desidratava-me a alma, secava-me as larvas e mostrava-me
que as borboletas em minha barriga dilatada era puro saudosismo cinematográfico
de tempos e momentos não vividos.