Todos os dias alguém morre.
E nesse trânsito infernal, de mão única;
Em direção ao escuro, ao obscuro;
Ao inominável, ao desconhecido;
Ao enternal, seja gozo ou dor;
São esquecidas as coisas, e as pessoas;
E algumas nem se pode esquecer;
Porque jamais foram memória.
A cada dia morre um pouco de nós.
No trabalho desprazeroso;
Na falta de compaixão;
No negar a si mesmo;
Com o tempo que carrega, segundo a segundo;
A nossa dádiva incompreendida.
Nos devaneios do pensamento;
Somos levado pouco a pouco;
Em direção ao que ainda não conhecemos.
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