Viver para algumas pessoas é uma verdadeira guerra, para tantas outras, um verdadeiro tédio.
Exitem reailidades muito diferentes e todos os dias elas se cruzam conosco. No trânsito, no shopping, no salão de beleza, na casa ao lado, o difícil mesmo é percebê-las, mas às vezes elas são tão gritantes que é impossível não observa-las. Hoje eu tive uma experiência diferente, hoje eu pude observar que nem tudo é tão ruim e que existem pessoas dispostas a ajudar as outras. Depois de uma semana entre trabalho e estudos, enfim chegou a sexta-feira. Eu estavá lá, cansado e sentado no fundo do ônibus quando pude avistar duas pessoas: Uma criança e a sua mãe. Ela estava vendendo balas e o seu pequeno garoto a acompanhava com a sua inocência de criança que encontra em todas as coisas a diversão. Ambos, acredito eu, são vítimas: Vítimas de um país corrupto, vitímas de uma má educação, vítimas de nossa irresponsabilidade social, vítimas da nossa grande falta de altruísmo. Eu pude perceber o quanto aquela realidade era tão diferente da minha que julgava ser diferente, tão diferentes de muitas outras, mas que naquele momento não parecia ser tão diferente. Mas o que eu pude perceber e o que me trouxe uma verdadeira lição foi uma pessoa sentada que de imediato acolheu a criança em seu colo e se interessou em ajudar aquelas duas pessoas e fez brotar na mente de algumas pessoas, eu acredito, o interesse mais uma vez pelo próximo. Então, eu posso dizer isso:
Eu acredito em um mundo melhor,
Em um mundo em que todas as crianças tenham a sua infância preservada;
(eu acredito que elas são o futuro)
Eu acredito em um mundo com menos egoísmo,
Com menos do meu ego;
Eu acredito em políticos honestos,
Em pessoas honestas;
Com a distribuição justa da renda;
Em um mundo em que todos tenham as mesmas oportunidades;
Em uma educação que transforme as tão diferentes vidas,
Abram horizontes a se vislumbrar;
Eu acredito na utopia a que todos chamam utópica;
Acredito em mim e você, que com um simples gesto pode fazer tudo melhor.
Uma Homenagem a essa pessoa de Hoje! Muito Obrigado...
3 comentários:
Adorei o texto.
É interessante fazer uma análise sobre quem somos e porque estamos aqui.
Parece um tanto demodê, mas é uma questão de abrir os olhos. Muitas pessoas atuam muito bem como figurantes passivos (ver teoria dos figurantes ;p), e outras servem realmente pra algo.
Lembrei de um momento que me fez ver o quanto uma simples atitude pode mudar a vida de alguém ou até o modo como essa pessoa vê as coisas.
Durante a chuva, houveram enormes engarrafamentos na cidade, e quem presencia a realidade de um ônibus cheio pode perceber a quantidade de pessoas que sofrem por não ter um lugar pra sentar (às vezes idosos, deficientes, gestantes e crianças pequenas). Certa vez, perto de mim perto havia uma senhora sexagenária com uma aparência bastante cansada a frente de um banco onde dois homens estavam sentados. Ao meu lado tinha mais um senhor, que como os outros fingia não vê-la. De imediato me levantei e cedi o lugar a ela. A senhora me perguntou "você vai saltar?", eu disse "não" e apontei a ela o lugar, ela entendeu rápido, e as pessoas olhavam assustadas como se absurdo fosse uma pessoa escolher ficar em pé num engarrafamento que poderia durar mais de duas horas.
É esse tipo de coisa que nos prova que podemos ser maiores e melhores do que as pessoas que nos rodeiam pensam que somos. E o mais interessante é que elas não precisam saber. E por mais que tenham uma idéia não tão superficial do que você realmente é, jamais vão saber a realidade. Somos o que escolhemos ser, e nada do que insinuem sobre você pode mudar isso.
É espantoso saber que isso vem de mim, mas ainda podemos esperar o melhor das pessoas.
É isso.
=)
Essas exeriências são ótimas... elas nos mostram a nossa condição de fragilidades que só conseguimos observar quando miramos um quadro similar... Um amigo meu, Pe. Genival, uma certa vez externou sua indginação com o comentário: "sofremos porque achamos que o nosso umbigo é o centro do universo". E é verdade, se cuidarmos uns dos outros a nossa dor será menor. Tempus fugit carpe diem!
Monsieur,
bem otimista você.
Acredito nos otimistas. Eles são tão... Crédulos no que dizem/fazem.
Que bom que escreve, que escreve o que vê. É uma boa linha literária. De subito, vi 'o popular' do Veríssimo.
Abracetas, biólogo :)
H.P.'.
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