domingo, 23 de outubro de 2011



Existi... Existi em outras 6 bilhões de formas, e em todas elas tive as mesmas sensações. Naveguei horizontalmente e verticalmente, nas dimensões inimagináveis da realidade, e a cada transposição, a cada membrana rompida, tudo mudava um pouco. Existi nessas muitas perspectivas e percebi as oposições do comum e incomum que a existência carrega dentro de si. Refleti sobre o tudo, sobre mim mesmo e sobre o futuro. Senti falta de algo, algo que sempre se diz não saber o que é, mas que se sabe. Sentei, dormi e acordei. Tentei acordar de surtos noturnos de sentimentos comumente horríveis e incontroláveis, verdadeiros demônios! 

Desejei ser livre. Livre como os pássaros. Pássaros que não são livres. Sim, eles não são livres.

Entre erros e acertos, dúvidas e insegurança. MEDO! Desejei ser livre como todo e qualquer ser humano é, mas não sabe! Desejei ser livre como o humano que sou.

Publiquei então, silêncios...

Um comentário:

Diego disse...

"Publiquei então, silêncios..."

Não vejo forma melhor de se expressar e colocar para fora tudo o que se sente, que não seja através de palavras e expressões silenciosas numa folha de papel manuscrito ou não.

Mais uma vez, mandou ver, viu! Lindo texto.